Ele reforçou sobre a necessidade de promover um trabalho intenso para remoção do parasita, que toma conta das árvores, alimentando de sua seiva. “As podas precisam ser bem radicais, pois este tipo de praga pode levar a árvore à morte. A erva-de-passarinho é tão agressiva que toma também os galhos, o que impede até o acesso a eles para a devida poda. Creio que os órgãos competentes precisam ter uma atuação mais forte sobre essa praga e realizar esse trabalho urgentemente, a fim de evitar ou mesmo de prolongar o risco de reinfestação nas árvores do bairro”, alertou Renato.
A AABB já identificou a presença de algumas dessas pragas dentro da Lagoa Seca e está aproveitando o tempo seco para intensificar o controle da erva-de-passarinho em árvores. Nessa época mais fria do ano, fica mais evidente essa espécie de parasita vegetal, o que facilita a manutenção. O controle é feito somente com a poda das árvores. No entanto, é preciso saber distinguir parasitas de epífitas, e não confundi-las. É comum na arborização de ruas encontrarmos liquens, musgos, bromélias, samambaias e até mesmo pequenas orquídeas que ao contrário das ervas-de-passarinho usam as árvores apenas para suporte. Por isso, não podem ser confundidas com as temidas pragas de mesmo nome – as parasitas.
A erva-de-passarinho recebe esse nome porque os pássaros se alimentam dos seus frutos e dispersam as sementes nas árvores. Ela é o mais comum dos parasitas vegetais presentes na arborização das cidades brasileiras. Depois de instalada nas árvores, a erva-de-passarinho retira a seiva bruta e prejudica a planta.