Gigantesco reservatório atrasa a ida da água das chuvas para o esgoto pluvial, que é o responsável por escoá-la.
Lagoa Seca, considerado o “coração” verde do Belvedere, já foi tema de várias abordagens do JORNAL BELVEDERE. O quarteirão cercado de belas árvores é abrigo da avifauna local, palco de convivência de moradores da região e exerce uma importância estratégica para o meio ambiente ao conter as águas pluviais.
A Lagoa Seca funciona como um verdadeiro “piscinão” do Belvedere. No último dia 6 de março, como em outras ocasiões de chuvas fortes, a Lagoa Seca demonstrou, mais uma vez, a sua importância para o bairro: como uma represa conteve as águas da chuva e aos poucos foi liberando as águas para a rede pluvial.
Os reservatórios para controle de cheias - popularmente conhecidos como “piscinões” - são estruturas que funcionam para detenção ou retenção de água e têm a finalidade de reduzir o efeito das enchentes em áreas urbanas. Sua atuação na bacia hidrológica de uma região, redistribuindo os escoamentos no tempo e no espaço, permite recuperar, em parte, as características de armazenagem dessa bacia.
Além de auxiliar no controle de cheias, os reservatórios urbanos, em alguns casos, podem ser usados para tratar a poluição carregada pela água nas cidades. E, ainda, podem adquirir funções paisagísticas para se integrar mais harmoniosamente ao ambiente urbano, como é o caso da Lagoa Seca. No Brasil, os reservatórios para contenção de enchentes passaram a ser implantados na década de 1990. O “piscinão” do Pacaembu, na zona Oeste da cidade de São Paulo, foi o primeiro a ser construído e opera desde 1994. Em Belo Horizonte, a prefeitura já estuda alguns pontos para a construção destes “piscinões” para conter os alagamentos de vias e casas, que geram grandes prejuízos à população.
Associação dos Amigos do Bairro Belvedere • AABB +55 31 3286-7896 |