Polícia Militar busca diálogo e aproximação com a comunidade para recuperar a sensação de segurança e a confiança da população.
O subcomandante do 22º Batalhão de Polícia Militar, Major Olímpio, foi recebido pela diretoria da Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB), quando aproveitou a ocasião para fazer uma explanação sobre o trabalho e as ações da PM dentro do bairro. Na ocasião, Major Olímpio explicou o novo sistema de policiamento padrão que será desenvolvido na região, visando ações preventivas junto aos moradores, aos comerciantes e prestadores de serviços.
O trabalho consiste na criação de canal de comunicação direto com a PM, através do telefone 190 e a partir daí iniciar o programa da rede de vizinhos protegidos. A instituição quer promover uma integração entre todas as áreas do bairro, para consolidar a cultura da segurança preventiva. Segundo o Major Olímpio, muitos moradores deixam de ligar para o 190 e informar sobre qualquer movimento estranho em sua rua ou na casa de seu vizinho, e até mesmo para fazer a ocorrência.
A proposta tem por objetivo alcançar a confiança dos moradores e implantar um modelo que atenda a vários segmentos em torno dos objetivos comuns como o retorno da sensação de segurança e a aproximação do policial militar com a comunidade, com ações visíveis para a sociedade civil e com sensibilização das pessoas para mudança de hábitos e comportamentos que geram vulnerabilidade à sua segurança.
A aproximação da comunidade com a Polícia Militar terá visibilidade a partir de estratégias aparentemente simples e eficientes, mas que vão reforçar a presença constante da Polícia Militar junto aos moradores. A Rede Vizinhos Protegidos pretende atrair em cada cidadão o “sentimento de participação solidária e voluntária, onde cada morador subsidiasse a PM com as informações referentes à segurança em sua rua ou quarteirão. É impossível para a polícia estar presente em todo os lugares e em todo o tempo. Mas esta seria uma alternativa para garantir a segurança aos moradores e estes também se protegeriam mutuamente. O que queremos é dificultar e coibir qualquer ação de criminosos nesta região e para isso precisamos da sensibilização e participação de todos”, disse o Major.
Segundo o subcomandante, quando o morador identificar pessoas em suas ruas, em veículos estranhos e até mesmo prestadores de serviços suspeitos e informar à polícia haverá uma ampla abordagem para conhecer o histórico dessa pessoa e assim realizar uma ficha de registro. “Nós partimos do princípio que é preciso tomar todos os cuidados. Até mesmo para aqueles que forem realizar uma obra ou serviço em uma residência deve-se solicitar uma identificação desse funcionário, uma carteira de identidade para saber os dados dessas pessoas. Afinal, nunca se sabe direito quem são essas pessoas, por isso é preciso se prevenir”.
A rede, nada mais é que o conjunto de pessoas organizadas para a realização de ações e estratégias cujo objetivo é coibir a ação de criminosos e garantir a segurança por meio de informações repassadas imediatamente à PM. Embora seja uma novidade aqui no Belvedere, a Rede de Vizinhos Protegidos busca resgatar antigos costumes de estender para a casa do vizinho o cuidado com a sua própria casa.
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