Aumenta a presença de vendedores ambulantes nas ruas do Belvedere

AmbulantesDVDsReclamação de moradores sobre a presença dos ambulantes no bairro obrigou a diretoria da Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB) a pedir mais fiscalização da PBH. As ações para coibir a presença de vendedores ambulantes nas ruas do Belvedere, mais notadamente na área comercial em no entorno da Lagoa Seca parecem não ter fim. As ações são constantes e vem desde a época da construção dos prédios. No início, eles se instalavam na tentativa de aumentar seus ganhos na venda de produtos para a mão-de-obra da construção civil. Depois, com o passar dos anos e o Belvedere III já estabelecido, a presença desses ditos “comerciantes” se pontua pela crescente oferta de prestadores de serviços e trabalhadores no comércio em geral.

A cada dia um novo tipo de negócio insiste em se instalar ilegalmente pelas ruas do bairro. Em sua caminhada diária o diretor de Segurança da Associação de Amigos do Bairro Belvedere (AABB), José Renato Pereira, já flagrou de tudo, de vendedor de cocos a fornecedor de marmitas, doces, cds, mel e até artigos de cama e mesa. Para o diretor, a permanência de ambulantes e prática desse tipo de negócio no bairro vai depender exclusivamente da postura do morador e dos trabalhadores da região. “Se não houver aceitação desses produtos, esses vendedores vão ter que sair do bairro para conseguir sustento em outro local. Mas, se a cada dia alguém adquirir um único produto que seja, ele vai querer se garantir com o comércio ilegal de produtos pelas ruas da região”, alerta José Renato.

 

De acordo com o diretor da AABB, se cada morador fizer sua parte ele vai impedir que o universo da carrocinha, do tabuleiro ou da lona estendida no chão ocupe as calçadas do bairro. “É preciso ressaltar que quando a sociedade permite que tais ambulantes se estabeleçam em uma determinada região, ela está sendo complacente com a informalidade, com a insegurança e, principalmente, com as condições precárias de trabalho para ganhar a vida no comércio informal.”
Maior fiscalização

A reclamação de moradores sobre a presença dos ambulantes no Belvedere obrigou a diretoria da AABB a enviar, recentemente, uma carta à Prefeitura de Belo Horizonte, através da Regional Centro-Sul, solicitando maior na fiscalização de tal atividade no bairro. Segundo informou o diretor Igor Pires, semanalmente são feitas queixas através do telefone 156 e em finais de semana o plantão da PBH é acionado para coibir tal prática. Mas, o problema ainda é recorrente. “Existe até boa vontade das pessoas que atendem a fiscalização. Mas, em razão da extensão da área a ser atendida por um número reduzido de agentes o serviço às vezes não é realizado. Os moradores em geral precisam ser mais participativos e contribuir de forma a não comprar tais produtos. Afinal, o Belvedere é um bairro autossuficiente em comércio e serviços. Os comerciantes legalmente estabelecidos pagam aluguéis consideráveis, geram empregos e impostos para o município”, alertou o diretor da AABB.   

É importante lembrar que nem sempre o crescimento do comércio informal se deve ao desemprego e aos salários baixos. Mas, muitos acreditam que “ter o próprio negócio” é melhor que ter um patrão. E ter seu próprio dinheiro circulando, ficar ao ar livre ao invés de trabalhar em lugares fechados e cumprir a jornada diária de trabalho é bem mais atrativo.

Recente pesquisa nacional realizada na cidade de Recife, constatou que inúmeros comerciantes informais que se instalam pelas ruas das cidades já fizeram algum curso técnico ou superior, mas preferiram voltar ao trabalho de mascate. E que muitos ainda se sentem constrangidos com o autoritarismo de algumas empresas, preferindo ir para rua em busca de um meio de vida mais fácil e agradável.

fonte: http://jornaldobelvedere.com.br/portal/index.php/cotidiano/comunidade/item/2670-aumenta-a-presenca-de-vendedores-ambulantes-nas-ruas-do-belvedere

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